terça-feira, 17 de novembro de 2009

Na primeira noite eles se aproximam


e roubam uma flor

do nosso jardim.

E não dizemos nada.

Na segunda noite, já não se escondem;

pisam as flores,

matam nosso cão,

e não dizemos nada.

Até que um dia,

o mais frágil deles

entra sozinho em nossa casa,

rouba-nos a luz, e,

conhecendo nosso medo,

arranca-nos a voz da garganta.




E já não podemos dizer nada ...


Recebi esse poema da minha cunhada-irmã há um tempo atrás e não me atentei muito à ele no momento. Desde de ontem tenho me sentido meio desanimada e com o coração pesado, e foi aí q mais uma vez ela me chamou a atenção à ele... Ele traduz um pouco como estou me sentido, não me reconheço mais, parece que estou amarrada e sem voz e  vez!!! Mas creio que o Senhor sonda meu coração e irá me restituir tudo aquilo que perdido foi.
Eu creio!!!

Um comentário:

  1. Oi pri, obrigada pela visita! Posso mandar as dicas de como colocar as coisinhas que vc pediu por e-mail! Qual o seu e-mail? Assim que vc mandar o endereço, envio as informações! beijokas

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